A inovação depende da vontade que temos de mudar. Criando novos processos atingiremos um estádio superior de conhecimento, dirigido para metas ulteriores, cujos objectivos se sucederão na complacência da vontade de continuar e infinitamente se renovarão uns após os outros, sem que nada se perca, nada se crie, tudo se transforme.
O medo fez-me parar, deixar de tentar, evoluir na letargia do pensamento acamado, doído, preconceituosamente demente, de aproximações titubeantes e fugas concretas à mole existência do quotidiano. Vim de perto e fui para longe, rodopiando no alpendre do meu ser, desconhecido, que se apagava a cada tentativa de encontrar o incontornável, envolvente, intenso mundo da fantasia. Paixão de caloiro enebriado pela efusão do momento, em busca de nada, ansiosamente esperando por tudo, dando-me, oferecendo-me, deixando-me rifar pela esperança de alguém que me tem, pelo espaço que ocupo. Fugi de mim, por telepatia.